O dia de "pânico" continua nos mercados globais e seus impactos são sentidos em todos os tipos de ativos. O câmbio local não é exceção, mas a alta do dólar por aqui se mostra mais "tímida" em comparação com outras praças e ativos.
Por volta das 15h, o dólar comercial apontava alta de 1,02%, a R$ 1,5785 na venda, maior cotação em três semanas. A máxima do dia foi registrada a R$ 1,585. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar para setembro tinha acréscimo de 1,11%, a R$ 1,5905. Pela análise gráfica, superado o R$ 1,592, o próximo objetivo é R$ 1,605.
No câmbio externo, o Dollar Index, que mede o desempenho da divisa americana ante uma cesta de moedas, ganhava 1,45%, a 74,99 pontos.Enquanto isso, o euro devolvia 1,12%, a US$ 1,416. Depois de perder para o franco suíço e para o iene o posto de "porto seguro", o dólar parece reencontrar sua característica primordial.
Vale ressaltar, no entanto, que essa volta ao dólar como reserva de liquidez contou com um "empurrãozinho" do Banco Central da Suíça e do Banco do Japão, já que as duas autoridades monetárias interviram para conter a valorização de suas moedas. Ontem o BC suíço cortou os juros e aumentou a liquidez do sistema. Hoje, foi a vez dos japoneses derrubarem o iene em mais de 4%. Tamanho tombo não era visto desde 2008.
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